Descoberto em dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China, tendo o primeiro caso no Brasil confirmado no final de fevereiro de 2020, o Coronavírus levou preocupação à todos devido a sua alta velocidade de disseminação. Facilmente transmitido pelo ar ou contato com objetos e pessoas infectadas, o vírus ataca diretamente o sistema respiratório podendo causar febre, tosse, falta de ar e até mesmo morte em casos mais graves.
Em meio ao cenário da pandemia, diversas autoridades de todos os países juntamente com a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendaram o isolamento social na tentativa de desacelerar a contaminação causada por esse novo vírus.
Com diversas famílias em casa, o aumento no consumo de serviços básicos como água e energia, e consequentemente o aumento do valor das faturas desses mesmos serviços, já era uma preocupação de muitos.
Diversos estados do Brasil isentaram contas de água aliviando assim a vida financeira de muitos brasileiros, mas o mesmo não ocorreu com as contas de energia elétrica.
Com o valor da fatura de energia lá em cima e o fornecimento de energia por hidrelétricas ficando cada vez mais caro, é hora de buscar alternativas para tirar o bolso do sufoco, e uma dessas alternativas é o uso de energia solar. Essa fonte de energia renovável, que reduz bruscamente o valor da conta, tem se tornado cada vez mais viável devido à redução de preços nos últimos anos.
Apesar da situação de saúde pública atual, a busca por gerar a própria energia só cresce: segundo a Exame esse tipo de geração triplicou no último ano e cresceu cerca de 45% nos últimos 6 meses.
Como se não bastasse o barateamento dessa fonte de energia limpa, além das formas de pagamento ofertadas pelas empresas do ramo, diversos bancos possuem linhas de créditos específicas para quem quer conquistar a liberdade energética.
Outro fator que viabilizou ainda mais o investimento nesse período, e também um dos responsáveis pelo crescimento da aquisição da energia solar no Brasil, é a isenção do Imposto sobre Operações Financeiras, o IOF. A Alíquota que foi reduzida a zero em abril com prazo final no início de julho, teve sua isenção prorrogada até dia 02 outubro com o Decreto: 10.414/2020.
O Coronavírus abriu um estado de alerta ainda maior para a saúde da população e do meio ambiente. A busca pelo sustentável, pelo limpo e pelo verde que já era uma tendência antes da pandemia, será cada vez mais idealizada pós ela. Uma prova disso é que mesmo no cenário atual as pesquisas e investimentos para geração da própria energia não teve queda. Energia solar é um legado para muitos anos, é junção perfeita entre economia e natureza.